quinta-feira, 12 de junho de 2008

Era aquela tal de alegria


Pensava em tanta coisa, inventava mil histórias, te contava muitas piadas.
Era a alegria aquela menina faceira que virava a poeira na beira do portão.
Cortava os medos da gente fazendo ser diferente aquela antiga visão.
Vivia de sonhos bonitos, de contos antigos da minha oração.
Lembrava o balanço do mar, com o perfume do ar, dentro de um coração.
Falava de coisas vividas, de vidas perdidas em dias vazios.
Era meiga e não tinha aparência, e toda essa essência me dava coragem pra mais um refrão.
Mentia sorrisos contados por gente de longe, morando ao lado da nossa canção.
E como fazia alegria, sendo só a menina do meu portão.
Inventava palavras de amor, sentimentos de dor, tudo pra ganhar o meu dia.
Vinha junto do medo sereno, me enchia de beijos e me contava segredos.
Mais um abraço apertado, um olhar camuflado no nosso pensar.
Foi ingênua em suas brigas, esperta em seus erros, sabia de tudo que acabava nem sabendo das coisas.
Cheirava as flores de plástico na sala de visitas da casa de uma senhora que não existia.
Sonhou os dias de sol, primavera verão, tudo em cima do meu lençol.
Foi com tinta, água e amor, q encheu minha vida, coloriu o meu dia com a mais bela cor.

Um comentário:

Anônimo disse...

Show xD