Bom dia, eu quero dizer!
Tão sonhadora essa menina, tão distante, tão aflita.
E esse amor? de onde veio, porque veio, para que veio?
O vento que tocava seu rosto, lhe acariciava, e assim ela se apaixonou.
Jamais foi visto esse amor, jamais foi possivel uma troca de olhares.
Mas ele sempre esteve lá, firme, forte, unico, e eterno.
Passou por cima de todos, todos os tolos que não acreditavam nele.
Hoje seus filhos, alegria, esperança, e conquista...tem orgulho!
Pq o amor jamais visto, foi sentido da melhor maneira.
Foi apenas um toque, um carinho, e toda sinceridade ja existente.
domingo, 30 de agosto de 2009
quinta-feira, 23 de julho de 2009
domingo, 15 de março de 2009
Um garoto ao lado da caixa de som III
Eu apenas olhei, não sabia oque dizer, eu não conhecia ninguem, de onde veio aquela garota?. Ela olhava triste para o chão, como se eu não estivesse no quarto, me aproximei devagar, e lhe comprimentei.A garota me olhou assustada, parecia surpresa com o meu cumprimento.
__Você está falando comigo?__perguntou ela, olhando para trás.
__Claro, com quem mais eu falaria, só estamos nós duas aqui.
__mas...mas...como você pode me ver?__ela falava de um jeito assustada.
__como eu não veria?você aí sentada na minha poltrona,olhando pro chão, bem no meio do meu quarto.
__Pensei que as pessoas não pudessem mais me ver.
__Como assim?__ comecei a me assustar, de onde veio aquela garota.
Ela me olhava com medo, e eu com certeza estava com a mesma cara, minha vontade era gritar, chamar minha mãe, afinal tinha uma estranha no meu quarto. Uma garota estranha, que veio morarno meu quarto, vinda de sabe-se la de onde.
__Huum!deixe me perguntar uma coisa mocinha, já que você pode me ver, me diga uma coisa, qual a cor dos meus olho?
Eu realmente não podia acreditar que ela havia feito uma pergunta tão idiota para mim, ela estava duvidando que eu pudesse ve-la? isso seria no minimo absurdo, qualquer outra pessoa poderia ve-la, ela estava bem ali, a mostra.
__Seus olhos são negros, e é algo que realmente chama atenção, porque voce usa muita maquiagem aí hein.
__Tá, voce me convenceu, vc realmente esta me vendo, mas tenho mais uma pergunta. Porque?
__Como assim porque.
__Ué porque vc esta me vendo.
__ a resposta mais obvia é pq eu tenho olhos, certo?
__Errado, todas as pessoas tem olhos, e nem todas veem pessoas que ja morreram.
Nesse instante o mundo parou, ela disse pessoas que ja morreram?como assim?, isso queria dizer que ela estava morta?, pior que ter uma desconhecida no meu quarto, era ter uma desconhecida morta no meu quarto.Ela se levantou e começou a começou a caminhar em minha direção, ela andava com leveza, era quase como se flutuasse em minha direção, seus marcantes olhos negros não se desviavam do meu rosto, eu sabia que ela tambem estava assustada, mas poxa! ela estava morta, eu tinha mais motivos pra estar assustada do que ela, ela me devia explicações,pq ela morreu e veio parar na minha casa? como ela morreu? quando ela morreu? e a pergunta que eu ja deveria ter feito :" quem é você?"
__Não encoste em mim ok? eu não sei quem você é, e estou muuito assustada com tudo isso.
__Você está assustada?.__ ela parecia nervosa ao falar.__ eu morri garota, eu estou morta na casa de uma pessoa que eu não conheço, eu não me lembro como morri, estou com medo daqui ser o inferno, e você me dizer que 'voce' esta assustada? ah! faça- me o favor.
A menina morta chamou minha casa de inferno, e eu nem ao menos consegui chinga-la, estavamos as duas em uma situação unica, porque ela sem duvida nunca tinha morrido antes,e eu nunca tinha visto uma pessoa morta, bom, não que eu soubesse que ela estava morta.
__Você está falando comigo?__perguntou ela, olhando para trás.
__Claro, com quem mais eu falaria, só estamos nós duas aqui.
__mas...mas...como você pode me ver?__ela falava de um jeito assustada.
__como eu não veria?você aí sentada na minha poltrona,olhando pro chão, bem no meio do meu quarto.
__Pensei que as pessoas não pudessem mais me ver.
__Como assim?__ comecei a me assustar, de onde veio aquela garota.
Ela me olhava com medo, e eu com certeza estava com a mesma cara, minha vontade era gritar, chamar minha mãe, afinal tinha uma estranha no meu quarto. Uma garota estranha, que veio morarno meu quarto, vinda de sabe-se la de onde.
__Huum!deixe me perguntar uma coisa mocinha, já que você pode me ver, me diga uma coisa, qual a cor dos meus olho?
Eu realmente não podia acreditar que ela havia feito uma pergunta tão idiota para mim, ela estava duvidando que eu pudesse ve-la? isso seria no minimo absurdo, qualquer outra pessoa poderia ve-la, ela estava bem ali, a mostra.
__Seus olhos são negros, e é algo que realmente chama atenção, porque voce usa muita maquiagem aí hein.
__Tá, voce me convenceu, vc realmente esta me vendo, mas tenho mais uma pergunta. Porque?
__Como assim porque.
__Ué porque vc esta me vendo.
__ a resposta mais obvia é pq eu tenho olhos, certo?
__Errado, todas as pessoas tem olhos, e nem todas veem pessoas que ja morreram.
Nesse instante o mundo parou, ela disse pessoas que ja morreram?como assim?, isso queria dizer que ela estava morta?, pior que ter uma desconhecida no meu quarto, era ter uma desconhecida morta no meu quarto.Ela se levantou e começou a começou a caminhar em minha direção, ela andava com leveza, era quase como se flutuasse em minha direção, seus marcantes olhos negros não se desviavam do meu rosto, eu sabia que ela tambem estava assustada, mas poxa! ela estava morta, eu tinha mais motivos pra estar assustada do que ela, ela me devia explicações,pq ela morreu e veio parar na minha casa? como ela morreu? quando ela morreu? e a pergunta que eu ja deveria ter feito :" quem é você?"
__Não encoste em mim ok? eu não sei quem você é, e estou muuito assustada com tudo isso.
__Você está assustada?.__ ela parecia nervosa ao falar.__ eu morri garota, eu estou morta na casa de uma pessoa que eu não conheço, eu não me lembro como morri, estou com medo daqui ser o inferno, e você me dizer que 'voce' esta assustada? ah! faça- me o favor.
A menina morta chamou minha casa de inferno, e eu nem ao menos consegui chinga-la, estavamos as duas em uma situação unica, porque ela sem duvida nunca tinha morrido antes,e eu nunca tinha visto uma pessoa morta, bom, não que eu soubesse que ela estava morta.
Um garoto ao lado da caixa de som II
__ Norton, posso sair com você amanhã de noite?
__ O quê?
__ você com certeza deve ter um festa pra ir amanhã de noite, será que tudo bem se você me levar junto?
__ Olha Alice, eu não vou sair amanhã, quando eu for te aviso.__ Norton estava emburrado, subiu correndo as escadas e bateu a porta do quarto.Ele era sempre tão bonzinho comigo, não consegui imaginar oq teria acontecido, mas como somos irmãos subi as escadas e bati na porta.
__toc, toc... Norton posso entrar? Está tudo bem?
__ Alice, por favor, não me irrite, e avise Joanne que não estou com fome, então não precisam me esperar pro jantar.__ Eu apenas obedeci, desci e fui avisar minha mãe, se Norton quisesse conversar ele me procuraria mais tarde, disso eu tinha certeza.
O jantar aconteceu rápido, e depois fomos todos a sala para bater um papo antes de ir dormir.
__ Oque será que Norton tem hoje? __ Perguntava Jostein que parecia estar preocupado com o seu filho.
__ Porque não vai conversar com ele querido?.__ Sugeriu minha mãe.
__ Não! __ eu respondi rapidamente, afinal não queria que Norton pensasse que eu tinha ido contar pro nossos pais que ele estava com problemas.
__ Mas porque não querida? ele te contou alguma coisa?;__ Na verdade mãe ele não me contou nada, mas acho que ele não quer conversar agora, eu já tentei, e se ele o quiser vai me procurar. Sabe como é, coisa de gente Jovem.__ Jostein riu e olhou carinhosamente para minha mãe.
__ É Jô, parece que já somos um casal de velhos, não servimos mais para dar conselhos para os nossos filhos.
__ Não foi isso que eu quis dizer, e vocês sabem bem, só acho que é melhor deixar o Norton no cantinho dele, ele vai chamar se precisar.
Depois de mais alguns minutos de conversa resolvi ir me deitar, ao passar pela porta do quarto de Norton pude notar que ele escutava uma musica muito lenta, e cantava junto uma letra triste.
__" Eu sabia que ficaria sem você, só não sabia o quanto eu iria sofrer... sofrer por amar você". __ Na hora eu tive uma certeza, Norton estava apaixonado, só me restava saber por quem, e entender o porquê dessa louca não querer ficar com ele. Norton era alto, tinha cabelos levemente ondulados, castanho claro, olhos negros, uma pele morena, um corpo bem definido, um sorriso maravilhoso, e o mais importante, Norton era um cara super bacana.
Passei a noite toda tentando descobrir quem seria felizarda pela qual meu irmão estava apaixonado, mas não me vinha ninguém a cabeça, ele já havia namorado varias garotas da cidade, tal de Marina, que ele chamava de Loira Gracinha, a Laura ou ferrugem pra alguns devido aos seus cabelos muito ruivos e suas sardas nas bochechas, e muitas outras, mas nenhuma ele tinha se apaixonado de verdade e isso era fato, seu namoros duravam no Maximo 1 semana. Na manhã seguinte, eu levantei bem cedo com de costume pra ajudar minha mãe a preparar com café da manhã, às 8 horas estava tudo pronto, Jostein já havia acordado e já estava a mesa, mas nem sinal de Norton, chamamos varias vezes e ele não respondeu, então resolvi subir as escadas e ir ao seu quarto. Bati na porta mas ele não abriu, então entrei assim mesmo, e dei de cara com um Norton triste, com olhos vermelhos de tanto chorar, o rosto inchado, sentado na cama olhando para o nada. Fiquei assustada, e sem pensar fui me sentar ao lado dele e o abracei, seu corpo estava quente, mas ele tremia, passei a mão por seus ombros largos, e ele se deitou no meu colo. Suas lagrimas escorriam e molhavam minhas pernas, eu apenas acariciei seus cabelos macios e nada disse.
__ Porque ela fez isso? Eu não sou perfeito, mas por ela eu tentaria ser, por ela eu faria qualquer coisa. __ Ele falava, mas não era pra mim, era mais uma conversa consigo mesmo.
__ Irmão, não fique assim, ela não merece que você sofra assim, você é uma pessoa maravilhosa, não se deixe abalar.
__ Não diga asneiras Alice, ela merece tudo, tudo que a vida, que o mundo puder oferecer de melhor ela merece, ela merece cada lagrima minha, cada suspiro de saudade, cada aperto no meu peito causado por sua ausência, tudo isso, ela merece.__ Eu estava impressionada com as palavras de Norton, desde quando ele estava apaixonado, e porque ele fora abandonado? eram perguntas que eu queria, mas não tinha coragem de fazer.
Passaram mais uns 15 minutos e ele ainda chorava sem parar, minhas pernas estavam completamente molhadas por suas lagrimas quentes, eu apenas acariciava seus cabelos, não sabia oque eu deveria dizer, nunca me apaixonei por ninguém não sei como é a dor do abandono, da rejeição e tudo mais, e pensando bem, graças a Deus que não me apaixonei, seria rejeição na certa, e eu sofreria por toda a eternidade.
Escutei um barulho e vi Jostein abrindo vagarosamente a porta, em um segundo eu me levantei correndo e fui até lá, ele até se assustou em me ver e perguntou se estava tudo bem, respondi apenas que Norton estava com dor de cabeça pela preocupação das provas que se aproximavam, péssima idéia, Norton não estudava mais. Eu sempre fui ruim com mentiras, talvez pelo fato de nunca precisar contá-las a ninguém.
__Vamos Alice, me diga oque está acontecendo, como pai você me deve uma resposta.__ Jostein estava muito zangado, ele não costumava brigar comigo,acho que por medo de mamãe não gostar ou algo assim.
__Não tem nada pra contar Jostein, ele está apenas cansado, dever ser algo que ele comeu.__eu falava muito rápido, e isso já confessava que eu estava mentindo. Mas oque mais eu poderia fazer? Não poderia chegar e dizer "Norton está triste pq a garota que ele gosta o abandonou.", seria muita falta de irmandade da minha parte contar essas coisas.
__Você não disse que era por causa de provas? Agora é por alguma coisa que ele comeu? você é realmente ruim com as mentiras.__Ele riu, parecendo entender que não era uma coisa perigosa nem nada que poderia prejudicar seu filho, e entendeu que eu só estava sendo fiel ao Norton, por mais que ele não tivesse me pedido pra guardar segredo de algum.
O dia passou lentamente e Norton passou todo o tempo em seu quarto, por mais que eu o amasse incondicionalmente, começou a ficar chato enxugar suas lagrimas, ele não me contava nada, apenas dizia palavras sem sentido, era tudo muito confuso.
Depois de passar o dia todo com minha mãe no jardim dos fundos de nossa casa, onde conversamos, tomamos sol, uma tarde maravilhosa de mãe e filha, eu resolvi tomar um banho e ir me deitar, fora um sabado bastante animado.Entrei no meu quarto enrolada na minha toalha (pois é, eu não tinha meu próprio banheiro, tinha q dividi-lo com Norton), deparei com uma garota, uma garota negra e linda, sentada na minha poltrona, ela era alta, magra, sua pele negra era linda, sempre tomei sol pra tentar ficar assim, mas meu bronzeado não era algo muito charmoso, tinha os cabelos longos, e grandes olhos negros que estavam muito maqueados com delineador.
__ O quê?
__ você com certeza deve ter um festa pra ir amanhã de noite, será que tudo bem se você me levar junto?
__ Olha Alice, eu não vou sair amanhã, quando eu for te aviso.__ Norton estava emburrado, subiu correndo as escadas e bateu a porta do quarto.Ele era sempre tão bonzinho comigo, não consegui imaginar oq teria acontecido, mas como somos irmãos subi as escadas e bati na porta.
__toc, toc... Norton posso entrar? Está tudo bem?
__ Alice, por favor, não me irrite, e avise Joanne que não estou com fome, então não precisam me esperar pro jantar.__ Eu apenas obedeci, desci e fui avisar minha mãe, se Norton quisesse conversar ele me procuraria mais tarde, disso eu tinha certeza.
O jantar aconteceu rápido, e depois fomos todos a sala para bater um papo antes de ir dormir.
__ Oque será que Norton tem hoje? __ Perguntava Jostein que parecia estar preocupado com o seu filho.
__ Porque não vai conversar com ele querido?.__ Sugeriu minha mãe.
__ Não! __ eu respondi rapidamente, afinal não queria que Norton pensasse que eu tinha ido contar pro nossos pais que ele estava com problemas.
__ Mas porque não querida? ele te contou alguma coisa?;__ Na verdade mãe ele não me contou nada, mas acho que ele não quer conversar agora, eu já tentei, e se ele o quiser vai me procurar. Sabe como é, coisa de gente Jovem.__ Jostein riu e olhou carinhosamente para minha mãe.
__ É Jô, parece que já somos um casal de velhos, não servimos mais para dar conselhos para os nossos filhos.
__ Não foi isso que eu quis dizer, e vocês sabem bem, só acho que é melhor deixar o Norton no cantinho dele, ele vai chamar se precisar.
Depois de mais alguns minutos de conversa resolvi ir me deitar, ao passar pela porta do quarto de Norton pude notar que ele escutava uma musica muito lenta, e cantava junto uma letra triste.
__" Eu sabia que ficaria sem você, só não sabia o quanto eu iria sofrer... sofrer por amar você". __ Na hora eu tive uma certeza, Norton estava apaixonado, só me restava saber por quem, e entender o porquê dessa louca não querer ficar com ele. Norton era alto, tinha cabelos levemente ondulados, castanho claro, olhos negros, uma pele morena, um corpo bem definido, um sorriso maravilhoso, e o mais importante, Norton era um cara super bacana.
Passei a noite toda tentando descobrir quem seria felizarda pela qual meu irmão estava apaixonado, mas não me vinha ninguém a cabeça, ele já havia namorado varias garotas da cidade, tal de Marina, que ele chamava de Loira Gracinha, a Laura ou ferrugem pra alguns devido aos seus cabelos muito ruivos e suas sardas nas bochechas, e muitas outras, mas nenhuma ele tinha se apaixonado de verdade e isso era fato, seu namoros duravam no Maximo 1 semana. Na manhã seguinte, eu levantei bem cedo com de costume pra ajudar minha mãe a preparar com café da manhã, às 8 horas estava tudo pronto, Jostein já havia acordado e já estava a mesa, mas nem sinal de Norton, chamamos varias vezes e ele não respondeu, então resolvi subir as escadas e ir ao seu quarto. Bati na porta mas ele não abriu, então entrei assim mesmo, e dei de cara com um Norton triste, com olhos vermelhos de tanto chorar, o rosto inchado, sentado na cama olhando para o nada. Fiquei assustada, e sem pensar fui me sentar ao lado dele e o abracei, seu corpo estava quente, mas ele tremia, passei a mão por seus ombros largos, e ele se deitou no meu colo. Suas lagrimas escorriam e molhavam minhas pernas, eu apenas acariciei seus cabelos macios e nada disse.
__ Porque ela fez isso? Eu não sou perfeito, mas por ela eu tentaria ser, por ela eu faria qualquer coisa. __ Ele falava, mas não era pra mim, era mais uma conversa consigo mesmo.
__ Irmão, não fique assim, ela não merece que você sofra assim, você é uma pessoa maravilhosa, não se deixe abalar.
__ Não diga asneiras Alice, ela merece tudo, tudo que a vida, que o mundo puder oferecer de melhor ela merece, ela merece cada lagrima minha, cada suspiro de saudade, cada aperto no meu peito causado por sua ausência, tudo isso, ela merece.__ Eu estava impressionada com as palavras de Norton, desde quando ele estava apaixonado, e porque ele fora abandonado? eram perguntas que eu queria, mas não tinha coragem de fazer.
Passaram mais uns 15 minutos e ele ainda chorava sem parar, minhas pernas estavam completamente molhadas por suas lagrimas quentes, eu apenas acariciava seus cabelos, não sabia oque eu deveria dizer, nunca me apaixonei por ninguém não sei como é a dor do abandono, da rejeição e tudo mais, e pensando bem, graças a Deus que não me apaixonei, seria rejeição na certa, e eu sofreria por toda a eternidade.
Escutei um barulho e vi Jostein abrindo vagarosamente a porta, em um segundo eu me levantei correndo e fui até lá, ele até se assustou em me ver e perguntou se estava tudo bem, respondi apenas que Norton estava com dor de cabeça pela preocupação das provas que se aproximavam, péssima idéia, Norton não estudava mais. Eu sempre fui ruim com mentiras, talvez pelo fato de nunca precisar contá-las a ninguém.
__Vamos Alice, me diga oque está acontecendo, como pai você me deve uma resposta.__ Jostein estava muito zangado, ele não costumava brigar comigo,acho que por medo de mamãe não gostar ou algo assim.
__Não tem nada pra contar Jostein, ele está apenas cansado, dever ser algo que ele comeu.__eu falava muito rápido, e isso já confessava que eu estava mentindo. Mas oque mais eu poderia fazer? Não poderia chegar e dizer "Norton está triste pq a garota que ele gosta o abandonou.", seria muita falta de irmandade da minha parte contar essas coisas.
__Você não disse que era por causa de provas? Agora é por alguma coisa que ele comeu? você é realmente ruim com as mentiras.__Ele riu, parecendo entender que não era uma coisa perigosa nem nada que poderia prejudicar seu filho, e entendeu que eu só estava sendo fiel ao Norton, por mais que ele não tivesse me pedido pra guardar segredo de algum.
O dia passou lentamente e Norton passou todo o tempo em seu quarto, por mais que eu o amasse incondicionalmente, começou a ficar chato enxugar suas lagrimas, ele não me contava nada, apenas dizia palavras sem sentido, era tudo muito confuso.
Depois de passar o dia todo com minha mãe no jardim dos fundos de nossa casa, onde conversamos, tomamos sol, uma tarde maravilhosa de mãe e filha, eu resolvi tomar um banho e ir me deitar, fora um sabado bastante animado.Entrei no meu quarto enrolada na minha toalha (pois é, eu não tinha meu próprio banheiro, tinha q dividi-lo com Norton), deparei com uma garota, uma garota negra e linda, sentada na minha poltrona, ela era alta, magra, sua pele negra era linda, sempre tomei sol pra tentar ficar assim, mas meu bronzeado não era algo muito charmoso, tinha os cabelos longos, e grandes olhos negros que estavam muito maqueados com delineador.
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
O garoto ao lado da caixa de som. Part I
Eu adoraria me descrever como a garota mais bonita e popular do meu colégio, gostaria de ser líder de torcida e namorar o capitão do time de futebol, mas sinceramente... Uma em um milhão de garotas são assim, ou seja, eu sou apenas a garota nerd, que adora vídeo games e livros, que tem mais livros que amigos, que não tem namorado, e que em momento algum de sua vida praticou esportes.
Meu nome é Alice, tenho 16 anos, moro com a minha mãe Joanne e o namorado dela Jostein que tem um filho de 19 anos chamado Norton que também mora com a gente.
Morávamos na Califórnia, onde eu era muito feliz por assim dizer, tinha uma única amiga, chamada Meg e levava uma vidinha comum, mas depois que mamãe conheceu Jostein que é Brasileiro mas foi criado aqui, as coisas mudaram, ele queria se casar e ir morar no Brasil, em uma cidade chamada "lagoinha" , sinceramente eu nem sei oq essa palavra quer dizer e nem ao menos falo português, mas Jostein que fala tanto português quanto inglês fluentemente dizia que era importante pra ele que seu filho Norton conhecesse suas raízes, e isso fez com que minha mãe tivesse a brilhante de idéia de mudar de país. Confesso que pra mim o mais difícil foi aprender a falar português, porque meu deus que idioma mais difícil, cheio de regras e esquisitices. Faz exatamente 1 ano que estamos morando nessa cidade, e eu nenhuma vez saí de casa, minha mãe contratou uma professora particular para mim, porque achou q eu teria dificuldade de acompanhar o ensino. Não conheço ninguém, nunca tive contato com as pessoas desse país, exceto Jostein, Norton, e Suzana minha professora. Norton por ser absurdamente bonito, e charmoso, logo logo se tornou o mais popular da cidade, ele que me mantinha informada dos acontecimentos, eu na verdade conhecia as pessoa da cidade, mas apenas por nomes, nunca tinha visto nenhuma delas.Mamãe sempre dizia pra eu começar a sair com Norton pra ver se fazia amigos e até mesmo conhecer alguem especial( o sonho da minha mãe era que eu arrumasse um namorado, mas sendo magra demais, sem corte de cabelo definido, bem feinha, acho que seria muito difícil alguém se interessar.)
__Sabe Alice, o João filho da dona Elaine foi pego aos beijos com a Luana, sabe né, aquela loirinha de olhos escuros.
__ Jura!? Mas até semana passada o João não namorava com a Larissa, irmã da Luana?
__ Pois é, foi isso que deixou a cidade toda em choque, está todo mundo comentando.
Eu e Norton tínhamos uma relação super de amizade mesmo, e ele adorava me contar tudo, ele dizia se sentir especial por ser a minha única ligação com o mundo fora de casa.A cidade era toda pequena, nem shopping tinha na cidade ( eu nunca saí pra conhecer a cidade mas Norton ja havia me contado tudo sobre ela.), era tudo tranqüilo demais.
O verão por aqui era intenso e isso me animava, porque se tem algo que eu gosto, esse algo é o sol, ficava horas deitada no quintal, por isso essa minha pele tão morena. A semana passava sempre muito rápido, e eu ficava sozinha em casa, pq mamãe arrumou um emprego como professora de inglês, Jostein trabalhava em uma loja de informática, e Norton trabalhava na academia da cidade, eu como só estudava, passava o dia dentro de casa.
__ Como foi o dia hoje li? ( minha mãe e Jostein sempre me chamavam de "li" e eu até achava bem bonitinho).
__ Ah, mãe foi um dia normal, como a Suzana não veio hoje eu fiquei revendo alguns deveres, e joguei um pouco de vídeo game.
__ Poxa Li, porque não foi dar um passeio, há quanto tempo já estávamos morando aqui e você nunca saiu, começo a desconfiar que você está infeliz aqui, e isso me magoa profundamente.
__ Não mamãe de forma alguma, eu não saí até hoje apenas porque quero me dedicar aos estudos, mas se você acha que vai ser melhor pra mim, assim que Norton tiver uma folga peço pra sair com ele.
Minha mãe era preocupada com a minha felicidade, e eu mil vezes mais preocupada com a dela, depois que meu pai nos abandonou quanto eu tinha 4 anos, ela se tornou uma mulher melancólica que raramente sorria, e isso me magoava tanto,mas depois que Jostein apareceu eu podia ver nos olhos da minha mãe que ela estava feliz, que se pudesse ela sairia gritando pelos cantos como a vida dela estava maravilhosa, e isso me animou também. Não é que eu não gostasse de sair de casa, o que acontecia é que eu era uma menina feia, de verdade, não estou fazendo drama nem nada, e tinha certa vergonha. Como o Norton lindo do jeito que era iria me apresentar? __ Oi pessoal, essa é a Alice, minha meia irmã feia.
Isso seria no mínimo humilhante, mas como percebi que seria importante pra minha mãe, e que realmente estava saindo do controle, pq fazia 1 ano q eu não saia de casa, resolvi dar uma chance pra mim .e
Assim que Norton chegou fui correndo ao seu encontro para pedir que ele me levasse pra sair com ele no dia seguinte, que seria um sábado, e diziam por aí que sábado a noite é dia de festa, eu não sei muito bem, afinal nunca saí num sábado a noite, mas deveria começar agora a ter uma vida social.( cont...)
Meu nome é Alice, tenho 16 anos, moro com a minha mãe Joanne e o namorado dela Jostein que tem um filho de 19 anos chamado Norton que também mora com a gente.
Morávamos na Califórnia, onde eu era muito feliz por assim dizer, tinha uma única amiga, chamada Meg e levava uma vidinha comum, mas depois que mamãe conheceu Jostein que é Brasileiro mas foi criado aqui, as coisas mudaram, ele queria se casar e ir morar no Brasil, em uma cidade chamada "lagoinha" , sinceramente eu nem sei oq essa palavra quer dizer e nem ao menos falo português, mas Jostein que fala tanto português quanto inglês fluentemente dizia que era importante pra ele que seu filho Norton conhecesse suas raízes, e isso fez com que minha mãe tivesse a brilhante de idéia de mudar de país. Confesso que pra mim o mais difícil foi aprender a falar português, porque meu deus que idioma mais difícil, cheio de regras e esquisitices. Faz exatamente 1 ano que estamos morando nessa cidade, e eu nenhuma vez saí de casa, minha mãe contratou uma professora particular para mim, porque achou q eu teria dificuldade de acompanhar o ensino. Não conheço ninguém, nunca tive contato com as pessoas desse país, exceto Jostein, Norton, e Suzana minha professora. Norton por ser absurdamente bonito, e charmoso, logo logo se tornou o mais popular da cidade, ele que me mantinha informada dos acontecimentos, eu na verdade conhecia as pessoa da cidade, mas apenas por nomes, nunca tinha visto nenhuma delas.Mamãe sempre dizia pra eu começar a sair com Norton pra ver se fazia amigos e até mesmo conhecer alguem especial( o sonho da minha mãe era que eu arrumasse um namorado, mas sendo magra demais, sem corte de cabelo definido, bem feinha, acho que seria muito difícil alguém se interessar.)
__Sabe Alice, o João filho da dona Elaine foi pego aos beijos com a Luana, sabe né, aquela loirinha de olhos escuros.
__ Jura!? Mas até semana passada o João não namorava com a Larissa, irmã da Luana?
__ Pois é, foi isso que deixou a cidade toda em choque, está todo mundo comentando.
Eu e Norton tínhamos uma relação super de amizade mesmo, e ele adorava me contar tudo, ele dizia se sentir especial por ser a minha única ligação com o mundo fora de casa.A cidade era toda pequena, nem shopping tinha na cidade ( eu nunca saí pra conhecer a cidade mas Norton ja havia me contado tudo sobre ela.), era tudo tranqüilo demais.
O verão por aqui era intenso e isso me animava, porque se tem algo que eu gosto, esse algo é o sol, ficava horas deitada no quintal, por isso essa minha pele tão morena. A semana passava sempre muito rápido, e eu ficava sozinha em casa, pq mamãe arrumou um emprego como professora de inglês, Jostein trabalhava em uma loja de informática, e Norton trabalhava na academia da cidade, eu como só estudava, passava o dia dentro de casa.
__ Como foi o dia hoje li? ( minha mãe e Jostein sempre me chamavam de "li" e eu até achava bem bonitinho).
__ Ah, mãe foi um dia normal, como a Suzana não veio hoje eu fiquei revendo alguns deveres, e joguei um pouco de vídeo game.
__ Poxa Li, porque não foi dar um passeio, há quanto tempo já estávamos morando aqui e você nunca saiu, começo a desconfiar que você está infeliz aqui, e isso me magoa profundamente.
__ Não mamãe de forma alguma, eu não saí até hoje apenas porque quero me dedicar aos estudos, mas se você acha que vai ser melhor pra mim, assim que Norton tiver uma folga peço pra sair com ele.
Minha mãe era preocupada com a minha felicidade, e eu mil vezes mais preocupada com a dela, depois que meu pai nos abandonou quanto eu tinha 4 anos, ela se tornou uma mulher melancólica que raramente sorria, e isso me magoava tanto,mas depois que Jostein apareceu eu podia ver nos olhos da minha mãe que ela estava feliz, que se pudesse ela sairia gritando pelos cantos como a vida dela estava maravilhosa, e isso me animou também. Não é que eu não gostasse de sair de casa, o que acontecia é que eu era uma menina feia, de verdade, não estou fazendo drama nem nada, e tinha certa vergonha. Como o Norton lindo do jeito que era iria me apresentar? __ Oi pessoal, essa é a Alice, minha meia irmã feia.
Isso seria no mínimo humilhante, mas como percebi que seria importante pra minha mãe, e que realmente estava saindo do controle, pq fazia 1 ano q eu não saia de casa, resolvi dar uma chance pra mim .e
Assim que Norton chegou fui correndo ao seu encontro para pedir que ele me levasse pra sair com ele no dia seguinte, que seria um sábado, e diziam por aí que sábado a noite é dia de festa, eu não sei muito bem, afinal nunca saí num sábado a noite, mas deveria começar agora a ter uma vida social.( cont...)
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Eu me lembrarei de você!
Há alguns anos atrás, há um tempo, peguei minhas memórias e guardei no passado, eu tentei fazer tudo ser simples, mas eu sempre volto atrás, pq eu sempre me lembrarei de você, e de tudo q fizemos juntos, é tanta coisa pra guardar no meu interior, e eu sinto q me lembrarei de você.nós somos fotos, ao lado da cama, e onde vc for eu te encontro fechando os meus olhos, você nunca vai estar longe o suficiente, apenas pq eu me lembrarei de você, eu posso ver o mundo dentro de mim.você é tudo q eu tenho pra agradecer, eu escolhi você pra ser minha melhor memória, eu sempre lembrarei de você, acredito que tudo foi verdade, e q através do tempo eu estarei com você fazendo valer a realidade, no meu caminho eu sempre me lembrarei de você.
segunda-feira, 30 de junho de 2008
( sem definição)
Ela já devia ter mudado, era sua estrada que esperava um andar de pé descalço.
Era seu apelo que fazia a maneira de ver mais colorida nesse dia.
Decidida passou a ter vida, recordando as memórias que ainda não tem.
Calculava animo alheio, vendo no espelho uma placa de “vende-se”!
Controlava a duvida freqüente de gente inteligente, com preguiça de pensar.
Vamos digitar a nossa historia, numa linha ilusória que consome nosso tempo, um eterno movimento que não sabe onde parar.
Assistia sorrisos imaginários, de amigos distanciados pela falta de saber apreciar.
Um momento, um movimento, uma fala, um refrão.
Vem comigo pra bem perto, fugiremos para nunca, pra chegar daqui a pouco.
Respiramos o ultimo ar do primeiro dia, acreditamos no segredo que não te contaram.
Imaginar é mais difícil, já que não se tem limites, e a covardia depositada no meu banco imaginário me impede de descontar as verdades q inventei.
Ensinar a dirigir a vida é tarefa de auto- escola impõe padrões de sobrevivência, onde nem se sabe viver.
Alimentar oq tem fome, é historia em quadrinhos, acontece uma vez, na imaginação de um menino.
Eu bebi aquele sonho, que me deram quando nasci, vai ver é por isso q num tenho o meu já tinha um pronto, sonharam pra mim.
Vou correr pra não chegar o mais longe possível de estar, não quero ser palavra na oração mal conjugada que resolveram te contar.
Não sou vírgula nesse texto, um ponto final talvez, mas não pense que me esqueço, ainda escrevo minha historia, só que espero a minha vez.
Era seu apelo que fazia a maneira de ver mais colorida nesse dia.
Decidida passou a ter vida, recordando as memórias que ainda não tem.
Calculava animo alheio, vendo no espelho uma placa de “vende-se”!
Controlava a duvida freqüente de gente inteligente, com preguiça de pensar.
Vamos digitar a nossa historia, numa linha ilusória que consome nosso tempo, um eterno movimento que não sabe onde parar.
Assistia sorrisos imaginários, de amigos distanciados pela falta de saber apreciar.
Um momento, um movimento, uma fala, um refrão.
Vem comigo pra bem perto, fugiremos para nunca, pra chegar daqui a pouco.
Respiramos o ultimo ar do primeiro dia, acreditamos no segredo que não te contaram.
Imaginar é mais difícil, já que não se tem limites, e a covardia depositada no meu banco imaginário me impede de descontar as verdades q inventei.
Ensinar a dirigir a vida é tarefa de auto- escola impõe padrões de sobrevivência, onde nem se sabe viver.
Alimentar oq tem fome, é historia em quadrinhos, acontece uma vez, na imaginação de um menino.
Eu bebi aquele sonho, que me deram quando nasci, vai ver é por isso q num tenho o meu já tinha um pronto, sonharam pra mim.
Vou correr pra não chegar o mais longe possível de estar, não quero ser palavra na oração mal conjugada que resolveram te contar.
Não sou vírgula nesse texto, um ponto final talvez, mas não pense que me esqueço, ainda escrevo minha historia, só que espero a minha vez.
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